Em
entrevista coletiva concedida na manhã desta quarta-feira (31), a presidência
do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que
compreende as dioceses do Estado de São Paulo, falou sobre a Jornada Mundial da
Juventude (JMJ), realizada em Madri, Espanha, entre os dias 16 e 21 de agosto,
e sobre a preparação da próxima JMJ, em 2013, no Rio de Janeiro, evento que já
começa com a acolhida da cruz e do ícone
de Nossa Senhora, no dia 18 de setembro, em São Paulo.
O
presidente do Sul 1, cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, o
vice-presidente, Dom Moacir Silva, bispo de São José dos Campos, e o secretário
geral, Dom Tarcísio Scaramussa, bispo auxiliar de São Paulo, falaram aos
jornalistas sobre a organização da peregrinação dos símbolos da JMJ que
percorrerão todas as dioceses do Estado de São Paulo, seguindo para todo o país
até chegar à capital fluminense em julho de 2013.
Dom
Odilo afirmou que o anúncio da sede da próxima JMJ trouxe muita alegria á
Igreja no Brasil e também trouxe a missão de preparar a Jornada Mundial da
Juventude de 2013.
Para
marcar a acolhida da cruz e do ícone no Brasil, está sendo organizado um grande
evento de evangelização intitulado “Bote Fé”, que acontece das 9h às 21h, no
Parque de Materiais da Aeronáutica (PAMA), próximo ao Campo de Marte, com
shows, reflexões sobre a jornada e testemunhos de peregrinos que foram à Madri.
O
cardeal Scherer lembrou que a cruz da JMJ foi entregue pelo Papa João Paulo II,
idealizador da Jornada Mundial da Juventude. “A cruz é sempre um indicativo de
Jesus Cristo para convocar os jovens a se encontrarem com Cristo”, explicou. Da
mesma forma o ícone de Nossa Senhora indica a presença materna da Mãe de Jesus
junto aos seguidores de Cristo. “Onde está Jesus, está a sua mãe. Onde Está a
Igreja, que é a comunidade dos discípulos, ali está a mãe do Senhor, a mãe dos
discípulos”.
Por
isso, explicou Dom Odilo, ao serem acolhidos nas dioceses, os dois símbolos
ajudarão o povo dessas localidades a tomar consciência da jornada que está
sendo preparada.
O
presidente do Sul 1 também explicou que pelo fato de o Brasil ser um país muito
grande, a cruz e o ícone chegarão já neste ano, quando o costume é que esses
símbolos comecem a peregrinar pelo país sede da JMJ a partir do domingo de
Ramos do ano que antecede o evento. “Para percorrer as 275 dioceses do Brasil é
preciso muito tempo”, explicou.
Dom
Tarcísio explicou que as 41 dioceses que compõem o Regional Sul 1 da CNBB estão
se organizando para acolher a cruz e o ícone. Ele informou, ainda que em cada
uma dos sub-regionais acontecerão eventos comuns, também intitulados de “Bote
Fé”. Cada diocese irá elaborar um itinerário interno para que os símbolos
peregrinos da JMJ se façam presentes nas diversas realidades de cada local,
como escolas, cárceres, etc. “Para nós cristãos, [a peregrinação da cruz]
significa celebrar também que a redenção de Jesus Cristo continua acontecendo
nos locais de sofrimentos de nossas cidades”.
Depois
de percorrerem o Estado de São Paulo, a cruz e o ícone seguem para Minas Gerais
em seguida para os demais estados. Também está prevista a peregrinação dos
símbolos pelas capitais dos países do Cone Sul – Buenos Aires (Argentina),
Assunção (Paraguai), Santiago (Chile), Montevidéu (Uruguai). Em breve a CNBB
divulgará o itinerário oficial da cruz, bem como as demais edições do “Bote Fé”
previstas para acontecer nos 17 regionais da conferência.
Os
bispos reafirmaram que a realização das atividades da JMJ, a começar pela
peregrinação da cruz e do ícone, é uma oportunidade para reafirmar a preocupação
da Igreja com a evangelização da juventude e no protagonismo dos jovens na
sociedade.
Fonte:
http://www.jovensconectados.org.br
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